quinta-feira, 16 de agosto de 2007

5. Juízo Final

-Bento, bento é o frade
-Frade!
-Na boca do forno!
-Forno!
-Tirar um bolo!
-Bolo!
-Farão tudo que seu mestre mandar...
-Faremos todos!
-Se não fizer...
-Levaremos o bolo!


Eu estava às voltas com aquele meu Ensaio sobre como adiar o juízo final e resolvi parar um pouco para escrever-lhe. Eu vou ter tempo de sobra quando ele chegar. Apenas tenho de fazer bom uso.

Sonhei com você esta noite. Eu ando sem tempo, eu sei. Você tão perdida e eu com conversas de botas batidas toda vez. Também tem me olhado menos nos olhos e eu sinto falta. Eu gosto de você, sabia? Você tenta me fazer de bobo. Eu me faço. Eu me desfaço por você e você se desfaz de mim! Acha isso justo, Sofia? Quando foi a última vez que falei em justiça nem me lembro.

Quando vamos entrar na classe média sozinhos e então nunca mais sair? Eu vi um sofá divino outro dia. Ele tinha espaço para cinco ou seis Tias Délias, o que me pareceu bastante adequado. Você diz que eu devo fazer as unhas. Talvez, não seja má idéia. Outros caras o fazem e elas são todas irregulares mesmo. Quando a podóloga – a especialista no assunto pra quem não sabe – vier com aquelas parnafernálias que a gente vê nos filmes eu não terei dúvida: Quero quadradas. Tudo quadrado!

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