O motorista abriu a porta do carro, e Sofia saiu. Estava vestida com um decote discreto e tinha mais maquiagem no rosto do que costuma. Henri distraiu-se, e o homem de luvas abriu sua porta também, e fechou, despediu-se e saiu sem ser escutado.
No quarteirão, havia um café para onde Henri seguia. Um homem de terno abriu a porta pela qual Sofia entrou. O recepcionista e o maître, que conversavam sobre um balcão, viraram-se em silencioso cumprimento.
Embora luxuoso, o prédio era muito antigo – não havia elevador. Sofia subiu as escadas sucedida do mordomo da casa e, em breve, chegou ao terceiro andar. Boa tarde, senhora – ele disse. O anfitrião deixou-a diante de uma porta que estava trancada à chave, e Sofia viu uma segunda porta, esta aberta.
Caminhou em direção ao apartamento, via as costas de um grande sofá. Agora, à sua direita, podia ver uma mão, uma mão jovem e um copo de whisky com gelo. Viu uma garrafa de vodka ao lado da garrafa de whisky e um homem sentado, as pernas meio abertas, meio cruzadas. Sentou num sofá menor vazio em frente ao do homem.
domingo, 15 de março de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário